Quem sou eu >
Meu nome é Marco Antonio Fontes de Sá.
Nasci no Rio de Janeiro em 3 de dezembro de 1954.
Sou fotógrafo.
Formei-me em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1978 e cheguei a trabalhar nove anos como engenheiro numa indústria petroquímica em Cubatão - SP.
Entretanto, a fotografia esteve presente em minha vida desde os 14 anos de idade e cresceu comigo, como um hobby levado muito a sério que um dia se tornou profissão. O que sei sobre ela, aprendi através de muita leitura e do contato com colegas e amigos mais experientes, que tiveram paciência para me orientar, não só sobre como conseguir boas fotos, mas também sobre como ser um profissional em todo o sentido da palavra. Na verdade, eu continuo aprendendo tudo isso, até hoje.
Através dela me tornei um apaixonado pesquisador da cultura popular brasileira.
É o meu meio de vida, meu modo de ver e mostrar meu país, especialmente o povo e seu jeito de trabalhar e festejar.
Comecei fotografando o artesanato brasileiro, e documentei pessoas que esculpiam na madeira e faziam panelas e figuras de barro. Depois me interessei pelas festas populares, especialmente as religiosas, por causa da riqueza de seus fundamentos, suas cores, cantos e danças.
Para entender a origem e a razão dessas festas, particularmente as dedicadas a N. Sra. do Rosário e São Benedito, comecei a ler livros sobre elas.
Essa documentação de campo e a busca sistemática por informação permitiram a concretização de um mestrado e um doutorado em Ciência da Religião na PUC de São Paulo, concluídos respectivamente em 2017 e 2021. Assim, levei meu trabalho para o ambiente acadêmico, transformando-o oficialmente numa pesquisa.
Fotografia, para mim, é menos arte e mais informação. É uma forma ilustrada de contar histórias e, embora se diga que uma imagem vale por mil palavras, sinto falta de falar e escrever sobre o que eu fotografo.
O mestrado e o doutorado permitiram que eu unisse a experiência pessoal do contato com as pessoas que brincam, modelam o barro, esculpem a madeira, com a de pesquisadores que publicaram os livros que eu li, contando suas experiências e pesquisas sobre as mesmas pessoas e temas.